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Maçonaria

 

 A ordem maçônica

     Apresentamos aqui a Maçonaria, uma instituição essencialmente filosófica, filantrópica progressista e iniciática, que tem por objetivo o aprimoramento moral, intelectual e espiritual do homem. É progressista porque não impõe nenhum limite ao livre pensamento na procura da Verdade, usando a razão e a ciência. Os maçons cultuam a Liberdade, a Igualdade e a Fraternidade entre os homens.

      A Ordem Maçônica tem como objetivo a pratica das Virtudes e a busca incessante da Verdade. É acessível a homens de todas as raças e crenças. Crê no princípio da Imortalidade e reconhece a existência do Supremo Arbitro do Universo (Deus), princípio Criador e Regulador. Não é uma religião, mas admite em seu seio pessoas de todas as religiões. Não tem por finalidade a obtenção de lucro, e seus recursos são destinados ao bem estar da humanidade.

      Desde a Antiguidade existiram sociedades iniciáticas e secretas antecessoras da Maçonaria Moderna. Em sentido amplo, a história da Maçonaria pode ser dividida em três períodos: Antigo, Medieval ou Operativo e Moderno ou Especulativo. Se considerarmos desde a Antiguidade, num passado recente as Guildas (sociedades secretas de construtores) aliaram-se a remanescentes da Ordem dos Templários, que eram construtores no Oriente, mesclando seus conhecimentos e experiências, dando origem à Maçonaria Operativa, que atuava na construção de Templos, guardando segredo de seus conhecimentos.

      Em função do avanço da ciência e da indústria, perdeu o sentido o segredo de técnicas da construção. Ai então surge a Maçonaria Especulativa ou filosófica, admitindo artistas, intelectuais, filósofos, clérigos, enfim livres-pensadores de todo o mundo, que passam a ser conhecidos como Maçons Aceitos. Acontecimentos marcantes na História da Humanidade, do séc. XVII até os nossos dias, como a Revolução Francesa, a Industrialização, os Direitos Humanos, a independência americana e dos paises latino-americanos, a libertação dos escravos, tiveram a participação efetiva da Maçonaria.

      Em nosso país, grandes homens como os conjurados, todos maçons (Tiradentes, Tomas Antonio Gonzaga, Alvarenga Peixoto, Francisco Antonio Lisboa o Aleijadinho, que em suas obras sacras ou não, homenageia a Maçonaria. O grande marco conhecido que formatou a Maçonaria tal como é hoje, foi o Iluminismo francês. A partir do Iluminismo francês e em contraponto ao obscurantismo da Idade Média, os filósofos e livres-pensadores se aproveitara da corporação dos construtores (maçons, que significa pedreiro) para criar a Maçonaria Especulativa. Passam a ser construtores do Homem e da Humanidade e não de obras.

      A Maçonaria não é uma sociedade secreta. Uma sociedade secreta tem objetivos secretos e oculta sua existência. Não é ateísta e nem agnóstica.

      Hoje, quando o futuro da raça humana aponta para rumos incertos, a influência benéfica e restauradora da Maçonaria se faz necessária.

Ir.´. Luis Antonio da Silveira M.´.I.´.




O que é a Maçonaria?
- A Maçonaria é uma instituição essencialmente filosófica, filantrópica, educativa e progressista.

Por que é Filosófica?
-É filosófica porque em seus atos e cerimônias ela trata da essência, propriedades e efeitos das causas naturais. Investiga as leis da natureza e relaciona as primeiras bases da moral e da ética pura.

Por que é Filantrópica?
- É filantrópica porque não está constituída para obter lucro pessoal de nenhuma classe, senão, pelo contrário, suas arrecadações e seus recursos se destinam ao bem-estar do gênero humano, sem distinção de nacionalidade, sexo, religião ou raça. Procura conseguir a felicidade dos homens por meio da elevação espiritual e pela tranqüilidade da consciência.

Por que é Progressista?
- É progressista porque partindo do princípio da imortalidade e da crença em um princípio criador regular e infinito, não se aferra a dogmas, prevenções ou superstições. E não põe nenhum obstáculo ao esforço dos seres humanos na busca da verdade, nem reconhece outro limite nessa busca senão o da razão com base na ciência.

Quais são os seus princípios?
- A liberdade dos indivíduos e dos grupos humanos, sejam eles instituições, raças, nações; a igualdade de direitos e obrigações dos seres e grupos sem distinguir a religião, a raça ou nacionalidade; a fraternidade de todos os homens, já que somos todos filhos do mesmo CRIADOR e, portanto, humanos e como conseqüência, a fraternidade entre todas as nações.

Qual o seu lema?
- Ciência - Justiça - Trabalho: Ciência, para esclarecer os espíritos e elevá-los; Justiça, para equilibrar e enaltecer as .relações humanas; e Trabalho por meio do qual os homens se dignificam e se tornam independentes economicamente. Em uma palavra, a Maçonaria trabalha para o melhoramento intelectual, moral e social da humanidade.

Qual é seu objetivo?
- Seu objetivo é a investigação da verdade, o exame da moral e a prática das virtudes.

O que entende a Maçonaria por moral?
- Moral é para a Maçonaria uma ciência com base no entendimento humano. É a lei natural e universal que rege todos os seres racionais e livres. É a demonstração científica da consciência. E essa maravilhosa ciência nos ensina nossos deveres e a razão do uso dos nossos direitos. Ao penetrar a moral no mais profundo da nossa alma sentimos o triunfo da verdade e da justiça.

O que entende a Maçonaria por virtude?
- A Maçonaria entende que virtude é a força de fazer o bem em seu mais amplo sentido; é o cumprimento de nossos deveres para com a sociedade e para com a nossa família sem interesse pessoal. Em resumo: a virtude não retrocede nem ante o sacrifício e nem mesmo ante a morte, quando se trata do cumprimento do dever.

O que entende a Maçonaria por dever?
- A Maçonaria entende por dever o respeito e os direitos dos indivíduos e da sociedade. Porém não basta respeitar a propriedade apenas, mas, também, devemos proteger e servir aos nossos semelhantes. A Maçonaria resume o dever do homem assim: "Respeito a Deus, amor ao próximo e dedicação à família". Em verdade, essa é a maior síntese da fraternidade universal.

A Maçonaria é religiosa?
- Sim, é religiosa, porque reconhece a existência de um único princípio criador, regulador, absoluto, supremo e infinito ao qual se dá, o nome de GRANDE ARQUITETO DO UNIVERSO, porque é uma entidade espiritualista em contra posição ao predomínio do materialismo. Estes fatores que são essenciais e indispensáveis para a interpretação verdadeiramente religiosa e lógica do UNIVERSO, formam a base de sustentação e as grandes diretrizes de toda ideologia e atividade maçônicas.

A Maçonaria é uma religião?
- Não. A Maçonaria não é uma religião. É uma sociedade que tem por objetivo unir os homens entre si. União recíproca, no sentido mais amplo e elevado do termo. E nesse seu esforço de união dos homens, admite em seu seio pessoas de todos os credos religiosos sem nenhuma distinção.

Para ser Maçom é necessário renunciar à religião a qual se pertence?
- Não, porque a Maçonaria abriga em seu seio homens de qualquer religião, desde que acreditem em um só Criador, o GRANDE ARQUITETO DO UNIVERSO, que é Deus. Geralmente existe essa crença entre os católicos, mas ilustres prelados tem pertencido à Ordem Maçônica; entre outros, o Cura Hidalgo, Paladino da Liberdade Mexicana; o Padre Calvo, fundador da Maçonaria na América Central; o Arcebispo da Venezuela, Don Ramon Ignácio Mendez; Padre Diogo Antonio Feijó; Cônegos Luiz Vieira, José da Silva de Oliveira Rolin, da Inconfidência Mineira, Frei Miguelino, Frei Caneca e muitos outros.

Quais outros homens ilustres que foram Maçons?
- Filósofos como Voltaire, Goethe e Lessing; Músicos como Beethoven, Haydn e Mozart; Militares como Frederico o Grande, Napoleão e Garibaldi; Poetas como Byron, Lamartine e Hugo; Escritores como Castellar, Mazzini e Espling.

Somente na Europa houve Maçons ilustres?
- Não. Também na América existiram. Os libertadores da América foram todos maçons. Washington nos Estados Unidos; Miranda, o Padre da Liberdade sul-americana; San Martin e O`Higgins, na Argentina; Bolivar, no Norte da América do Sul; Marti, em Cuba; Benito Juarez, no México e o Imperador Dom Pedro I no Brasil.

Quais os nomes de destaque no Brasil que foram Maçons?
-D. Pedro I, José Bonifácio, Gonçalves Lêdo, Luis Alves de Lima e Silva (Duque de Caxias), Deodoro da Fonseca, Floriano Peixoto, Prudente de Morais, Campos Salles, Rodrigues Alves, Nilo Peçanha, Hermes da Fonseca, Wenceslau Braz, Washington Luiz, Rui Barbosa e muitos outros.

Então a Maçonaria é tolerante?
- A Maçonaria é eminentemente tolerante e exige dos seus. membros a mais ampla tolerância. Respeita as. Opiniões políticas e crenças religiosas de todos os homens, reconhecendo que todas as religiões e ideais políticos são igualmente respeitáveis e rechaça toda pretensão de outorgar situações de privilégio a qualquer uma delas em particular.

O que a Maçonaria combate?
- A ignorância, a superstição, o fanatismo. O orgulho, a intemperança, o vício, a discórdia, a dominação e os privilégios.

A Maçonaria é uma sociedade secreta?
- Não, pela simples razão de que sua existência é amplamente conhecida. As autoridades de vários países lhe concedem personalidade jurídica. Seus fins são amplamente difundidos em dicionários, enciclopédias, livros de história etc. O único segredo que existe e não se conhece senão por meio do ingresso na instituição, são os meios para se reconhecer os maçons entre si, em qualquer parte do mundo e o modo de interpretar seus símbolos e os ensinamentos neles contidos.

Quais as principais obras da Maçonaria no Brasil?
- A Independência, a Abolição e a República. Isto para citar somente os três maiores feitos da nossa história, em que os maçons tomaram parte ativa.

Quais as condições individuais indispensáveis para poder pertencer a Maçonaria?
- Crer na existência de um princípio Criador; ser homem livre e de bons costumes; ser consciente de seus deveres para com a Pátria, seus semelhantes e consigo mesmo; ter uma profissão ou oficio lícito e honrado que lhe permita prover suas necessidades pessoais e de sua família e a sustentação das obras da Instituição.

O que se exige dos Maçons?
- Em princípio, tudo aquilo que se exige ao ingresso em qualquer outra instituição: respeito aos seus estatutos, regulamentos e acatamento às resoluções da maioria, tomadas de acordo com os princípios que as regem; amor à Pátria; respeito aos governos legalmente constituídos; acatamento às leis do país em que viva, etc. E em particular: a guarda do sigilo dos rituais maçônicos; conduta correta e digna dentro e fora da Maçonaria; a dedicação de parte do seu tempo para assistir às reuniões maçônicas; a prática da moral, da igualdade e da solidariedade humana e da justiça em toda a sua plenitude. Ademais, se proíbe terminantemente dentro da instituição, as discussões políticas e religiosas, porque prefere uma ampla base de entendimento entre os homens afim de evitar que sejam divididos por pequenas questões da vida civil.

O que é um Templo Maçônico?
- É um lugar onde se reúnem os maçons periodicamente para praticar as cerimônias ritualísticas que lhes são permitidas, em um ambiente fraternal e propício para concentrar sua atenção e esforços para melhorar seu caráter, sua vida espiritual e desenvolver seu sentimento de responsabilidade, fazendo-lhes meditar tranqüilamente sobre a missão do homem na vida, recordando-lhes constantemente os valores eternos cujo cultivo lhes possibilitará acercar-se da verdade.

O que se obtêm sendo Maçom?
- A possibilidade de aperfeiçoar-se, de instruir-se, de disciplinar-se, de conviver com pessoas que, por suas palavras, por suas obras, podem constituir-se em exemplos; encontrar afetos fraternais em qualquer lugar em que se esteja dentro ou fora do país. Finalmente, a enorme satisfação de haver contribuído, mesmo em pequena parcela, para a obra moral e grandiosa levada a efeito pelos homens. A Maçonaria não considera possível o progresso senão na base de respeito à personalidade, à justiça social e a mais estreita solidariedade entre os homens. Ostenta o seu lema "Liberdade, Igualdade e Fraternidade" com a abstenção das bandeiras políticas e religiosas. O segredo maçônico, que de má fé e caluniosamente tem se servido os seus inimigos para fazê-la suspeita entre os espíritos cândidos ou em decadência, não é um dogma senão um procedimento, uma garantia, uma defesa necessária e legítima, porém como inevitavelmente tem sucedido com todo direito e seu dever correlativo, o preceito das reservas maçônicas já tem experimentado sua evolução nos tempos e segundo os países. A Maçonaria não tem preconceito de poderes, e nem admite em seu seio, pessoas que não tenham um mínimo de cultura que lhes permitam praticar os seus sentimentos e tenham uma profissão ou renda com que possam atender às necessidades dos seus familiares, fazer face às despesas da sociedade e socorros aos necessitados.





A Maçonaria no Brasil

     Desde a crise do Antigo Sistema Colonial, a Maçonaria está presente na história do Brasil, destacando-se inicialmente entre alguns revolucionários da Inconfidência Mineira e da Conjuração Baiana no final do século XVIII. Nesse período, que antecede a Independência, a Maçonaria assumiu uma posição avançada, representando um importante centro de atividade política para a difusão dos ideais do liberalismo anticolonialista.

     Sua influência cresceu consideravelmente durante o processo de formação do Estado Brasileiro, onde se levantou em prol da independência, permanecendo atuante ao longo de todo período monárquico no século XIX. Nesse processo, a história do Brasil Império confunde-se com a história da Maçonaria, sempre clamando e se posicionando pelos movimentos de independência, passando pelos irmãos Andradas no Primeiro Reinado, até as mais importantes lideranças do Segundo Império, no final do século XIX.

     Guiada por elevados princípios morais e humanos, a Fraternidade, sempre na busca incansável da verdade e da liberdade, influenciou o cotidiano da vida brasileira. A primeira Loja Maçônica brasileira surgiu filiada ao Grande Oriente da França, sendo instalada em 1801 no contexto da Conjuração Baiana. A partir de 1809 foram fundadas várias Lojas no Rio de Janeiro e Pernambuco e em 1813 foi criado o primeiro Grande Oriente Brasileiro, sob a direção de Antonio Carlos Ribeiro de Andrada e Silva.

     O sentimento de emancipação frente a Portugal caracterizou a Maçonaria brasileira, que desde seus primórdios não aceitava se submeter-se ao jugo português.

     Como em toda América Latina, no Brasil a Maçonaria também se constituiu num importante veículo de divulgação dos ideais de independência, da liberdade de crença e pensamento e da fraternidade universal, sendo que em maio de 1822 se instalou no Rio de Janeiro o Grande Oriente Brasiliano ou Grande Oriente do Brasil, que nomeou José Bonifácio de Andrada e Silva o primeiro Grão-Mestre da Maçonaria do país.

     Com D. Pedro I no poder, o Grande Oriente do Brasil foi fechado, ressurgindo apenas com a abdicação do imperador em 1831, tendo novamente José Bonifácio como Grão-Mestre.

     No ano de 1864 o papa Pio XI, através da bula Syllabus, proibiu qualquer ligação da Igreja com a Maçonaria e no contexto o quadro tornou-se crítico em 1872, quando durante uma festa em comemoração à lei do Ventre-Livre, o padre Almeida Martins negou-se a abandonar a Maçonaria, sendo suspenso de sua atividade religiosa pelo bispo do Rio de Janeiro. Essa punição tinha sido antecedida por um discurso feito pelo padre Almeida Martins na Loja Maçônica Grande Oriente, no qual o religioso exaltou a figura do visconde do Rio Branco, que, além de primeiro-ministro, era grão-mestre da Maçonaria.

     A abolição da escravatura e o ideal Republicano tiveram nas Lojas Maçônicas a sua linha de frente e como fato finalmente se instala a República, o Marechal Deodoro da Fonseca (Grão-Mestre do Grande Oriente do Brasil de 24 de março de 1890 a 09 de fevereiro de 1892) assume o Poder como Chefe do Governo Provisório, com um Ministério totalmente constituído por egressos da Ordem. 

     Durante os primeiros quarenta anos da República — período denominado "República Velha" —, foi notória a participação da Maçonaria na evolução política nacional, através de vários presidentes Maçons, destacando-se, além de Deodoro da Fonseca, Marechal Floriano Peixoto Moraes, Manoel Ferraz de Campos Salles, Marechal Hermes da Fonseca, Nilo Peçanha, Wenceslau Brás e Washington Luís Pereira de Souza.

     Durante a 1ª Grande Guerra (1914 - 1918), a partir de 1916, através do Grão-Mestre, Almirante Veríssimo José da Costa, houve o apoio à entrada do Brasil no conflito, ao lado das nações amigas. E, mesmo antes dessa entrada, que se deu em 1917, o Grande Oriente já enviava contribuições financeiras à Maçonaria Francesa, destinadas ao socorro das vítimas da guerra, 

     A participação da Maçonaria também foi decisiva em diversas outras questões nacionais, como anistia para presos políticos, durante períodos de exceção, em alguns governos da República; a luta pela redemocratização do país, que fora submetido, desde 1937, a uma ditadura, que só terminaria em 1945; participação, através das Obediências Maçônicas européias, na divulgação da doutrina democrática dos países aliados, na 2ª Grande Guerra (1939 - 1945); combate ao regime autoritário (1964/1985); luta pela anistia geral dos atingidos por esse movimento; trabalho pela volta das eleições diretas, depois de um longo período de governantes impostos ao país.

     Enfim, a história do Brasil e a história da Maçonaria em território brasileiro se confundem por estarem intimamente ligadas de forma indissolúvel; os ideais de IGUALDADE, LIBERDADE e FRATERNIDADE são os motes inspiradores e os princípios que norteiam e que nortearão a história e o futuro da Fraternidade na busca de uma Nação justa, soberana e fraterna, ou seja, de sua OBRA INACABADA.

Ir.: Eduardo Isper Nassif Balbim
 



A MAÇONARIA NO MUNDO
 
     O que teriam pessoas como George Washington, Winston Churchill, Benjamin Franklin em comum com Marechal Deodoro da Fonseca, D. Pedro I, Goethe, Mozart e Voltaire? Todos pertencem a uma das mais antigas fraternais organizações do mundo que é a Franco-Maçonaria.
 
     A Maçonaria, por seu caráter Universal, está presente nos quatro cantos do mundo, possuindo membros ligados por compromissos e ideais da busca do bem estar da humanidade.
 
     Pelo fato de seu caráter discreto e libertário, a Maçonaria é bem vinda na maioria dos países, mas de tempos em tempos governos autoritários e os inimigos da liberdade suprimem suas reuniões e perseguem seus membros, porém seus ideais permanecem intactos e seus princípios inabaláveis, ajudando a escrever a história da humanidade. 
 
     A Maçonaria é uma sociedade de homens concebida em valores morais e espirituais, onde através de rituais dos quais as origens se perdem nas brumas dos tempos, são passadas suas convicções a cada geração de iniciados.
 
     Todo Maçom acredita em Deus e esta crença é individual, respeitando a liberdade de crença de cada membro, a qual não é discutida em Loja (local onde os Maçons se reúnem); por isto explica-se a existência da Maçonaria em países de maioria religiosa muçulmana, católica, protestante, judaica, hinduísta, etc., podendo assim afirmar-se categoricamente que a Maçonaria não é uma religião e nem substituta da mesma.
 
     As exigências para o ingresso na Maçonaria, dado o seu caráter Universal, repete-se em todo o mundo como, por exemplo, a indicação do candidato por um Maçom ativo, a crença em um Deus criador, a idade superior a 21 anos e ser o candidato livre e de bons costumes, exigindo a Maçonaria de seus membros, de forma explícita e clara, que nunca coloque seus deveres e responsabilidade para com a Fraternidade na frente dos seus deveres para com a Família, para com Deus e para com a Pátria.
 
     Todo verdadeiro Maçom mostra sua tolerância e respeito pela opinião dos outros, respeita as leis de seu país, o próximo, dedica-se à caridade desinteressada, enfim comporta-se de forma verdadeira e autêntica na busca de uma sociedade mais justa e fraterna.
 
     A Maçonaria é formada pela união de todos os Maçons de diferentes línguas, raças, convicções políticas e credos, os quais estão ligados por grandes princípios e por valores universais do amor ao próximo e à verdade, valores estes que nem mesmo o decurso do tempo e a mão do ódio serão capazes de suprimir. 
 
 
Ir.: Eduardo Isper Nassif Balbim

   

 


   
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